sábado, 17 de novembro de 2012

Leopardo-de-Amur

O leopardo-de-amur é a subespécie de leopardo mais setentrional, a qual habita hoje em dia os montes Sikhote-Alin. É também conhecido como leopardo-siberiano e leopardo-do-extremo-oriente.

Hábitos
Apesar de sua distribuição coincidir com a do tigre-siberiano, sua população não é tão pesadamente afetada tal como outros leopardos e tigres em outras regiões. Leopardos-de-amur evitam viver ou caçar muito próximo do território do tigre, evitando a competição direta por presas.
Assim como todos os outros leopardos, eles são animais solitários, com hábitos noturnos e levam suas presas para as árvores como medida de segurança, a fim de evitar que caia nas mãos de outros carnívoros como ursos e tigres. Caçadores astutos e oportunistas, sua dieta consiste de cervos roe e sika, lebres e outros roedores locais.

 Biologia

Os leopardos-de-amur se diferenciam das demais subespécies de leopardo devido à sua pele e pernas mais grossas e peludas, possivelmente para sobreviver melhor no clima frio da taiga. Ainda possuem rosetas maiores e mais espaçadas. Durante o inverno sua pelagem apresenta uma coloração creme pálida, porém no verão é mais alaranjada. Durante o verão sua pelagem tem normalmente cerca de 2,5 centímetros de espessura, porém no inverno tem aproximadamente 7 centímetros. Os machos são aproximadamente duas vezes maiores que as fêmeas, e pesam entre 30 e 70 quilos.

Estado de conservação

A espécie está em estado de ameaça crítica, com menos de 50 espécimes na natureza, devido a degradação de seu habitat por consequência da exploração de madeira, da agricultura, de incêndios florestais e da caça clandestina motivada pelo valor de sua pele.A última contagem realizada pela WWF revelou doze leopardos-de-amur aonde haviam sido registrados apenas sete pelos últimos quatro anos, o que traz perspectivas positivas sobre o aumento da população.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mesolítico

Mesolítico ( 10.000 A.C a 5.000 A.C ) é o termo empregue para denominar o período da pré-história que serve de transição entre o Paleolítico e o Neolítico, e presente (ou pelo menos, com duração razoável) apenas em algumas regiões do mundo onde não houve transição direta entre esses dois períodos. Significa Idade Média da Pedra (do grego μεσος, mesos =médio; e λίθος, líthos =pedra) por contraposição ao Paleolítico (Idade Antiga da Pedra) e ao Neolítico (Idade Nova da Pedra), identificando-se com as últimas sociedades de caçadores-coletores.

O período mesolítico só existiu em algumas regiões do mundo onde não houve transição direta entre os períodos Paleolítico e Neolítico, pois, a evolução histórica se deu diferente em determinadas regiões.
Os hábitos das culturas do Mesolítico eram basicamente nômades, com assentamentos estacionais de Inverno e acampamentos de verão, embora em algumas regiões costeiras europeias e no Próximo Oriente (ali onde encontraram recursos suficientes e regulares) começassem a viver de um modo mais sedentário.
As regiões que sofreram maiores efeitos das glaciações tiveram Mesolíticos mais evidentes.

Iniciou-se com o fim do Pleistoceno, há cerca de 10 mil anos, e terminou com a introdução da agricultura, em épocas que variam de acordo com a região.

Micrólitos do período Mesolítico

Arte
Ao terminar o Paleolítico Superior também desapareceram as suas esplêndidas manifestações artísticas, aparecendo outras novas, influenciadas, inevitavelmente, pelos cambiantes fatores climáticos e os novos hábitos socioeconômicos. O problema desta nova arte postpaleolítica é que resulta muito difícil de datar e os investigadores não se põem de acordo a respeito da sua periodização.
A arte tornou-se conceitual e racionalista, baseada no geométrico e no abstrato.O processo de degradação do Paleolítico deu lugar ao aparecimento da cultura aziliana na zona pirenaica, com extensão pela zona cantábrica da península Ibérica, cultura de transição sem grandes novidades e que continua as antigas técnicas paleolíticas. A cultura aziliana deixou abundantes seixos rolados decorados com seriações de faixas, pontos, ramiformes, etc., de caráter abstrato, e aos que se outorga um significado mágico-simbólico.
No entanto, em França podem-se encontrar vestígios da cultura "tardenoisense". A este ciclo cultural pertencem também as oficinas de trabalho manual de sílex, ao ar livre, que existem na região tarraconense.
No Levante espanhol grupos humanos deixaram pinturas que mostram uma evolução da arte rupestre para os modelos mais esquemáticos. Nas paredes dos abrigos, estes homens pintaram complexas cenas de caça, de danças e ritos mágicos. As figuras estão feitas com pigmentos pretos ou avermelhados, e são muito estilizadas. Apesar disso podem-se identificar personagens como feiticeiros/xamãs, graças aos tocados que lhes cobrem a cabeça, aos bastões que portam e aos adornos nos joelhos e nos braços; também se apreciam homens com plumagens e braceletes em braços e tornozelos, enquanto as mulheres luzem longas saias. Há muito movimento (como contraste que arte paleolítica) e as lutas entre grupos aparecem com relativa frequência, com batalhas de arqueiros que até mesmo chegam ao corpo a corpo.
No mesolítico destaca também a cultura natufiana, marcada entre outras coisas, pela sua arte móvel, com representações características de animais em almofarizes de mão, cabos de foice ou facas.

Escultura de Lepenski Vir.

A "Revolução mesolítica"
Para certos autores a revolução neolítica começou a gestar-se realmente durante o Mesolítico. Para B. Hayden e A. Testart, durante este período apareceram grupos de caçadores-coletores especializados em escassos tipos de recursos abundantes e seguros, que podiam ser armazenados durante boa parte do ano, o que lhes permitiu aumentar a demografia e tornarem-se sedentários. A acumulação de bens teria provocado as primeiras desigualdades sociais e a aparição de hierarquias, encabeçadas por aqueles que se teriam encarregado da gestão dos excedentes. Assim, teriam surgido as chefias, ligadas sempre nas suas tomas de decisões aos xamãs. Para Testart, a coleta e a caça intensivas de umas poucas espécies teria levado gradualmente a uma série de melhoras técnicas que selecionaram artificialmente aquelas, terminando naturalmente na sua posterior domesticação. Por tudo isso, ambos consideram que a verdadeira revolução ocorreu no Mesolítico, quando foram estabelecidas as bases econômico-sociais que se desenvolveram posteriormente, durante o Neolítico.

Paleolítico Superior

No Paleolítico Superior os humanos passaram a habitar em cavernas, devido ao resfriamento intenso do planeta e o norte da Europa ter ficado coberto de gelo como consequência da quarta glaciação. Neste período desenvolveu-se o homem de Cro-Magnon, que já é o humano moderno propriamente dito. Caçava animais de grande porte (mamute, bisão, renas) utilizando para isso armadilhas montadas no chão.

Paleolítico Médio

O paleolítico médio é um conceito que compreende um espaço temporal, cultural e geográfico mais restrito do que os períodos do Paleolítico que o antecedem e sucedem.

O homem de neanderthal, a distribuição geográfica (Europa), as técnicas de talhe (indústria musteriense) e a cronologia (200.000 a 30.000 anos a.C.) são características que definem este período da pré-história.

É nesse período que surgem os primeiros sambaquis, encontrados principalmente nas regiões litorâneas da América do Sul; devido ao fato de serem nômades, permaneciam num determinado local até que se esgotassem os alimentos, quando então partiam; neste local amontoavam conchas, restos de fogueiras e animais. Era também aí que enterravam os mortos, junto a seus pertences (colares, vestes, ferramentas e cerâmicas), ou seja, um conceito primitivo de religião já se formava.

Tubarão Tigre

O tubarão-tigre é um tubarão da família dos carcharrinídeos de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil.Chega a medir até 6 m de comprimento, possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.Seus dentes possuem a forma triangular de um abridor de latas, o que o permite cortar ossos, carne e até cascos de tartaruga com maior facilidade. É agressivo, porém é um tubarão que possui uma grande curiosidade com mergulhadores, quase nunca os atacando. Sua pesca comercial é realizada com espinhel e rede pesada. O seu nome provém das riscas pretas que apresenta ao longo das costas, que vão desaparecendo à medida que o tubarão envelhece.
O tubarão-tigre é um predador conhecido por se alimentar de um reportório notável de animais, além de engolir objetos humanos com frequência. A sua dieta inclui normalmente peixe, focas, tubarões menores, lulas e até tartarugas. Já foram encontradas botas, latas de conserva e pedaços de pneus no seu trato digestivo.
O tubarão-tigre encontra-se em terceiro lugar, ultrapassado pelo tubarão-branco(segundo) e pelo cabeça chata(primeiro), no que toca ao número de fatalidades humanas. Estas três espécies são, junto com o tubarão-de-galha-branca-oceânico, consideradas as que mais oferecem risco de ataque não provocado a humanos, com um número de fatalidades muito maior do que as causadas por outras epécies.
Também é conhecido pelos nomes de cação-jaguara, cação-tintureiro, jaguara, tigre, tubarão-jaguara ou tubarão-tintureira.
Nome científíco:Galeocerdo cuvier
                                                   Tubarão-tigre de Bahamas
          

Tigre-de-bengala

O tigre-de-bengala é uma das 9 subespécies de tigre. É uma das espécies mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat. Estima-se que em 2008 existam cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento genético entre subespécies diferentes.

Fundações como a WWF tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala e do tigre-siberiano (ainda mais raro). Estima-se que o percentual de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado.

CaracterísticaDeAté
Altura90 cm1 m
Comprimento (fêmea)1,14 m2,60 m
Comprimento (macho)2,60 m3 m
Cauda60 cm1 m
Peso (fêmea)210 kg252 kg
Peso (macho)266 kg302 kg
Filhotes (ninhada)24
Gestação95 dias112 dias
Tempo de vida26 anos em liberdade

O tigre-de-bengala, até ao começo do século XX, habitava quase toda a Índia (com excepção do extremo norte e da Península de Kathiawar), Bangladesh, leste do Paquistão, sudoeste da China, oeste de Mianmar, Nepal e Butão. Atualmente ainda restam populações espalhadas em vários pontos da Índia e países vizinhos. Encontra-se extinto no Paquistão.
É o mais famoso dos tigres. Com pêlos curtos alaranjados e listras pretas, é o que mais aparece em livros e filmes e o mais comum em zoológicos. Ele atinge até 260 kg, mas, pode ultrapassar os 300, salta longas distâncias, é ágil e bem veloz.
Seu corpo, que pode chegar a 3 metros, tem cerca de 20 listras transversais. As patas e a parte de baixo das pernas são brancas. O tigre-de-bengala vive principalmente em florestas da Índia, mas também em algumas regiões do Nepal e do Butão.

Nome científico:Panthera tigris

Variante branca do tigre-de-bengala

Golfinho-do-crepúsculo

O golfinho-do-crepúsculo , ou golfinho-cinzento, é um cetáceo da família dos delfinídeos, encontrado nas águas temperadas frias continentais da América do Sul, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e ilhas Kerguelen.

É um golfinho como qualquer outro, tem apenas algumas diferenças fisicas: Focinho menor. Tom preto com manchas brancas, uma que no fim se divide em duas, a mancha da cauda.

Alimentam-se de: peixe, moluscos, e às vezes de crustáceos. Conseguem comer a maior parte das sardinhas de um cardume, nadando à sua volta de modo a conseguirem concentrá-las e comê-las.

Não é um animal solitário, e na época de acasalamento os machos exibem-se com saltos acrobáticos, para depois a fêmea escolher o que foi mais "original" para acasalar.

Nome científico: Lagenorhynchus obscurus